domingo, 15 de maio de 2011

EMPREGO DO ARTIGO


1. O Artigo substantiva qualquer palavra ou frase: um sim, um não, um falar, o aqui, o agora.
2. Com Todo é preciso cuidado. Todo pode variar de sentido, conforme tenha ou não artigo.
• Nas expressões: [todo o], [toda a], o artigo designa totalidade, inteireza: Toda a casa ficou alagada (a casa inteira, completa).
=> Todo o edifício ficou às escuras (o edifício inteiro, completo).
• Sem o artigo, todo, toda, adquire o sentido de [qualquer, cada um]:
=> Toda casa ficou alagada. (qualquer casa, cada uma)
=> Todo edifício ficou às escuras. (qualquer edifício, cada um)
• O plural [todos] deverá estar sempre acompanhado de artigo:
=> Todos os brasileiros, todas as pessoas.
Exceto quando após todos houver um pronome: Todos [aqueles] jornalistas.
=> Todas [aquelas] mulheres.
• Seguido de numeral, [todos] somente aceita artigo quando há um substantivo expresso: Todos os três [relógios]; todas as cinco [meninas]. Não vindo expresso o substantivo, dispensa-se o artigo:
=> Encontrei Ari, Ivã e Lia. Todos três são bons amigos.
Não se usa [todos dois]; usa-se o numeral ambos.
3. Com Ambos é obrigatório o emprego do artigo definido. Coloque-o entre o numeral ambos e o substantivo a que se refere:
=> O juiz solicitou a presença de [ambos] os [cônjuges].
=> Ambas as partes chegaram a um acordo.
4. Com Pronomes Possessivos (meu, teu, seu, etc.) é facultativo o emprego do artigo definido:
=> Deixaram meu livro na sala [ou o meu livro na sala].
=> Não conheço sua namorada [ou a sua namorada].
5. Com Casa e Terra não se deve usar o artigo quando a palavra "casa" tiver o sentido de lar, moradia e "terra" no sentido de chão firme, a menos que venham especificadas:
=> Eles estavam em casa. (moradia)
=> Ele estava na casa [do amigo]. (uma casa específica)
=> Os marinheiros permaneciam em terra. (chão firme)
=> Os marinheiros permaneceram na terra [dos anões].
6. Com Cujo (e flexões) não usamos artigo:
=> Este é o homem cujo amigo desapareceu. [e não; cujo o amigo.]
=> Este é o autor cuja obra conheço.
7. Com Nomes de Pessoas, geralmente não se usa artigo:
=> Lígia não compareceu à cerimônia. / Paulo foi ao jogo.


• Na linguagem coloquial de alguns Estados brasileiros, é freqüente a anteposição de artigo a nomes de pessoas, a fim de indicar afetividade ou familiaridade: =>O Édson é meu irmão mais novo. / A Sandra não quis sair comigo.
8. Com Pronomes de Tratamento, Dom e Dona, não use o artigo. Com Exceção de [senhor] e suas variações:
=> Engana-se Vossa Senhoria, disse o barbeiro.
=> Enganam-se Dom Henrique e Dona Helena.
9. Não se combina com preposição o artigo que faz parte do nome de revistas, jornais, obras literárias:
=> Li a notícia em O Estado de São Paulo. (e não: no Estado.)
=> A notícia foi publicada em O Globo. (e não: no Globo.)
10. O artigo definido geralmente não é empregado antes de nomes próprios de cidades:
  •  Paris é uma cidade gloriosa.
  •  Estivemos em Nova Yorque, Paris e Portugal nas últimas férias.
Obs.: Se o nome próprio de cidade vier determinado por adjetivo ou expressão adjetiva, o uso do artigo vai ser obrigatório:
  •  A Roma de césares foi um marco na história.
  •  Visitaremos a Lisboa dos meus antepassados.
Geralmente vem precedidos de artigo os demais nomes próprios geográficos, de continentes, países, estados, províncias, oceanos, montanhas, rios:
  •  A Europa, o Paraguai, a Argentina, o oceano Pacífico, o Nilo, as Canárias, a Alemanha, etc.
Mas, também é interessante observar que existem vários países e cidades que não permitem o artigo:
  •  Portugal, Cuba, Minas Gerais, Pernambuco, São Paulo, Santa Catarina, etc.

Emprego do artigo indefinido 

Quando anteposto ao numeral, o artigo denota aproximação:
  •  Teria ele uns trinta anos.
  •  Ficamos lá uma meia hora.
Antes de pronomes indefinidos "certo", "outro" e "qualquer" o uso do artigo deve ser evitado:
  • Falaremos disso em outra ocasião.
  • Falaremos disso em uma outra ocasião. (Incorreto)
  • A moça encontrou certo colega que a chamou.
  •  A moça encontrou um certo colega que a chamou. (Incorreto)

terça-feira, 3 de maio de 2011

Jovens de Hoje


Os jovens de hoje

Estive fazendo um debate em sala de aula sobre o tema: “Como vivem os jovens de hoje?” E confesso que fiquei assustada com as respostas. Posso dizer que 90% disseram que os jovens de hoje vivem nas drogas, não querem mais saber de estudar, não respeitam mais ninguém e só querem saber de sexo. Os 10% responderam que é falta de limites dos pais. “Então mudei minha pergunta.” E você, o que espera da vida? A maioria pensa em estudar, para ter um futuro melhor, ajudar os pais e ter dinheiro. Alguns não sabiam ou não levaram a sério o assunto.
Então falei da juventude do meu tempo, desde a questão do sair somente com os pais, paquerar nem pensar, comprar coisas somente em épocas de festas etc. Logicamente riram, pois para alguns, isso não é possível nos dias de hoje.
Querem os melhores celulares, os melhores tênis, roupas de grife e sair em todos os lugares. Será que isso é liberdade? Hoje em dia muitos jovens mal conseguem viver e aproveitar a vida como jovens simplesmente
A sociedade tem culpa? Tem culpa sim, porque não permite o jovem antes dos 16 anos trabalharem fora, Aos 16 o jovem pode roubar e matar, e nada acontece, mas podem votar aos 16 anos, porque o voto é necessário para eleger políticos que pouco fazem em benefício deles.
Para muitos a esperança se tornou um desejo ingênuo. O jovem se tornou um produto da sociedade onde só o consumismo interessa. Muitos deixaram de ser espontâneos, e se tornaram céticos.
É preciso olhar para os nossos jovens, com certeza não teremos respostas e soluções para tantos problemas. E coloco aqui o final de um texto da oratória realizada em nossa escola:
“Sabemos que o sistema obriga os pais há trabalharem fora, e muitas vezes não existe um diálogo com os filhos por falta de tempo. É preciso arrumar urgentemente esse tempo de: olhar, conversar, aconselhar e notar seus filhos. Com isso quem sabe a vida deles se torna um pouquinho melhor”.
Os limites precisam ser dados, pois somente com eles os pais podem saber o que os filhos andam fazendo antes que algo mais grave aconteça.
Amiga, já fiz este tipo de debate em sala de aula e confesso as respostas foram iguais. O que se vê atualmente são jovens desocupados, onde os pais na maioria das vezes não têm limite. Os pais por sua vez têm sua parcela de culpa quando não cobra dos filhos responsabilidade. Outro dia assistindo uma matéria na TV me deparei com um depoimento de um pai bastante moderno, onde ele dizia que aceitava que a filha trouxesse o namorado para casa passar a noite com ele, pois assim se sentia despreocupado com relação a segurança da filha em virtude da violência. A repórter perguntou: mas, o senhor sabe que ela faz sexo dentro de casa e o senhor como se sente sabendo que sua filha de apenas 17 anos estar no quarto ao lado com o namorado? Ele respondeu: normal. Sinceramente é muito modernismo e um péssimo exemplo de pai que não sabe impor limites. Onde fica o respeito? São essas questões e outras que acontecem onde os jovens se sentem soltos, desocupados, não querem estudar e muitas vezes a culpa é dos pais. Por isso não é novidade um professor fazer um debate com temas como este e ter como resposta idéias que para eles o nosso tempo estar fora de moda. Portanto, enquanto os pais e as leis que regem este país não tiverem senso de responsabilidades são esses jovens que a sociedade estar produzindo. Há aqueles que culpam a escola, o professor, mas não olham que os princípios éticos e morais devem ser enfocados no ambiente familiar.
"Cada vez mais nos dias que correm, apercebemo-nos da Importância da educação que damos aos nossos filhos. Eles que são os jovens de hoje e se tornarão nos adultos de amanhã. São eles que irão determinar os dias num futuro próximo e serão eles os educadores de nossos netos. Isto me faz pensar seriamente nos valores que se têm perdido ao longo de gerações, muito provocado pela evolução dos tempos que correm rapidamente. Vemo-los crescer e adquirir um caráter próprio, assim como hábitos por vezes pouco aceitáveis e controversos. Cada vez adquirindo mais liberdade de movimento, mesadas que os permitem irem além do que se pretende que os possibilitam frequentar lugares e adquirir produtos não muito recomendáveis, tais como doses elevadas de bebidas alcoólicas e estupefacientes. E cada vez mais se vêm jovens cada vez mais jovens a iniciar uma vida de noitadas, povoando os diversos locais noturnos abertos até as tantas da madrugada. Dando precocemente inicio a uma vida sexual ativa, sem a preocupação e o cuidado cada vez mais indispensável e necessário. E mesmo que os Pais mais atentos imponham certas regras e limites, a revolta se faz ouvir, porque os colegas e amigos não possuem a obrigação de respeitar essas mesmas regras e limites. A tudo se quer ter acesso, e tudo se quer experimentar. Vivendo com o tipo de pensamento presente” Se os outros podem, porque não posso eu também!?”Muitos sãos os Pais que desconhecem os locais frequentados pelos seus filhos, desconhecem as companhias, e desconhecem os vícios, e estes últimos infelizmente, são cada vez mais usuais nos jovens de hoje. Sabemos que em todas as gerações anteriores, também existiu a necessidade de liberdade, de espaço, de provocar controvérsia, de afirmação, de expressão, de revolta. Mas, hoje os instrumentos que se encontram à disposição com aquisição facilitada são muito mais diversificados assim como perigosos. Muitos jovens se perdem pelo caminho, que supostamente deveria de ser saudável e seguro. Uns porque sua mente susceptível à fraqueza se deixa tentar por influências externas fragilizadas, outros porque não possuem o apoio e atenção necessários. Embora muitas vezes isto não aconteça por passividade dos progenitores, mas por imposição da sociedade em que vivemos, fazendo com que Pais e Mães tenham de se ausentar de casa cada vez mais horas e dias seguidos, obrigados a prescindir da companhia dos filhos, para que consigam dar-lhes minimamente uma vida condigna, ou pelo menos aquilo que nos dias de hoje adotarmos como vida condigna nesta sociedade tremendamente consumista e material, onde o estritamente necessário já não é suficiente para que a maioria se sinta grata, mas sim, causa frequente de estados alterados de stress. Cada vez mais se torna necessário reencontrar um equilíbrio, readquirir valores! Cada vez mais se torna imperativo que os jovens adquiram consciência de que não são as bebidas alcoólicas ou os estupefacientes que lhes dão liberdade, porque essa liberdade não passa de uma simples sensação tão momentânea quanto passageira. Não é real. A única realidade é o desconforto da ressaca, a dor provocada pela ansiedade da necessidade de satisfazer o vicia que se gera e ganha vida própria, exigindo ser alimentado. Será a isto que chamam liberdade? Ou será antes a verdadeira clausura total? Será a isto que chamam alegria de viver? Ou será isto apenas um embuste que afasta os nossos jovens da verdadeira alegria de viver? Os jovens devem viver as suas próprias vidas. Devem ter as suas próprias experiências. Só assim crescerão interiormente. Mas, estará a maioria a ser preparada e adequadamente consciencializada para os desafios desta sociedade moderna? Que cada Pai e cada Mãe possam empreender uma viagem ao mais profundo de seu ser, perscrutando bem no fundo de suas consciências onde ficaram os verdadeiros valores dos laços familiares. E que se deixando guiar pelo amor possam ajudar não só os seus próprios filhos, mas também, os colegas e amigos dos seus filhos a vislumbrar um rumo, não impondo, mas aconselhando. Não exigindo, mas amando. Não criticando, mas ajudando. Hoje em dia a maioria dos jovens já mal consegue viver a juventude em pleno, experimentando a alegria de se ser e sentir jovem. Que cada Pai consiga ser o PAI que seu filho (a) necessita! Que cada Mãe consiga ser a MÃE que seu filho (a) necessita! Que o Amor e a Paz possam invadir inudando completamente todos os lares e famílias deste planeta a que chamamos terra, permitindo que todos os nossos jovens possam crescer fisicamente e mentalmente saudáveis!"

Gravidez na adolescência
A gravidez precoce ou a gravidez na adolescência , mais do que um problema para a mãe adolescente e a família, é um problema de saúde pública. Estima-se que no Brasil, uma entre cada quatro mulheres que são mães, tem menos de 20 anos de idade. Essas jovens raramente  estão preparadas fisicamente e muito menos psicologicamente para serem mães.
Hoje em dia não é raro vermos adolescentes com 13 ou 14 anos a espera do seu primeiro filho. Além de essas jovens serem mães muito cedo, elas perdem parte da infância e precisam amadurecer muito cedo. A parte da fantasia e do faz de conta de se brincar com bonecas desaparece na hora do parto e dá lugar ao medo, angústia, solidão e rejeição.
A adolescente precisa ser apoiada pela família e pelo futuro pai da criança. Depois de confirmada a gravidez, não adianta à adolescente se revoltar, e muito menos os pais se revoltarem. Nestes casos não vale a pena chorar pelo ‘leite derramado’.
O apoio e a conversa é a melhor coisa a ser feita neste momento, já que provavelmente antes da gravidez o diálogo entre filha e pais não deve ter existido. A jovem vai sofrer sérias transformações no corpo e precisa de apoio para poder lidar com isso. Mas deixe claro que apoio não significa transferência de problema; ela é a mãe e a responsabilidade maior é dela.
Por vezes essa gravidez precoce acontece pela falta da famosa conversa com os jovens; muitos pais têm vergonha ou acham desnecessário conversar com os jovens e acham que esse papel é da escola. É por isso que os jovens começam muito cedo a vida sexual e de forma errada, sem estarem preparados para as conseqüências dos seus atos.
Um filho precoce só vai atrapalhar os planos dos jovens. Por vezes eles abandonam os estudos ou adiam os sonhos que acabam nunca se concretizando já que eles têm uma responsabilidade muito maior para lidar nessa fase de planejamento de sonhos.
Isso pode fazer com que o adolescente cresça e seja um adulto frustrado com a sua vida, sentindo que poderia ter feito muito mais, realizado os sonhos se não fosse a gravidez precoce. Não estamos falando só da menina, incluímos  também neste tema os meninos que por vezes terão de assumir a responsabilidade de uma família em plena adolescência.
É por isso que o cuidado, a conversa e o senso de responsabilidade devem estar sempre presentes. Melhor se precaver antes de engravidar, há muitos métodos anticoncepcionais eficientes desde que usados corretamente e com responsabilidade.

Jovens indígenas
Antigamente os jovens índios eram mais responsáveis, hoje com a modernização os jovens índios estão deixando um pouco de lado a nossa cultura, o consumo de álcool esta uma coisa seria, devemos para e se conscientizar na nossa cultura por que sem ela nós ficamos sem nada, é o mesmo de não existir.
Para começar nós temos que cuidar da natureza que esta um pouco devastada, se cada um começasse a plantar em cada mata umas 100 mudas de arvores, seria muito importante não só para a natureza mais também para todo planeta.
Sei que nós temos muita terra mais o pouco que temos devemos cuidar, e conscientizar aos outros que tem muita terra a fazer a mesma coisa para que só assim possa ter um futuro melhor.

Jovens e as drogas
O que leva um jovem a experimentar as drogas não são os problemas emocionais da adolescência, mas a curiosidade. Afinal, o que as pessoas sentem quando usam drogas? Que tipo de prazer elas dão? A cada dia, sentimos uma necessidade ainda maior em desvendar o mistério de algo que a sociedade tenta ocultar e proibir. Campanhas e propagandas só nos incentivam a dizer não às drogas – pois então, vamos saber o que deve ser negado e por que.
A maioria dos jovens que usam drogas garante que experimentou por curiosidade, para saber que tipo de sensações a química proporcionaria. De acordo com os médicos, porém, na imensa maioria das vezes, quem experimenta uma droga pela primeira vez diz que não sentiu absolutamente nada. Algumas pessoas têm que tentar várias vezes para começar a perceber uma diferença.
Outra razão bastante forte para o jovem procurar as drogas é a necessidade de um “remédio” para seus problemas, sejam eles físicos ou emocionais. Muitas vezes, sentimo-nos tão depressivos, tão tímidos, tão incapazes, que seríamos capazes de buscar qualquer “remédio” que nos trouxesse alívio – e vamos direto às bebidas e às drogas. Certo, ambos alteram consideravelmente nosso estado de humor e espírito, proporcionando sensação de poder e força física e mental. Só que os efeitos passam e, aí, teremos três problemas: o mal-estar volta, o arrependimento bate à nossa porta e a dependência começa a se instalar.
De qualquer forma, estamos iniciando a vida adulta, ganhamos autonomia, queremos desafiar o mundo, ultrapassar barreiras e entender o que há de tão perigoso nessas substâncias. Então, antes de buscar essa “automedicação”, vamos matar nossa curiosidade e saber mais sobre algumas delas.

Divertimento do jovem
A diversão entre os jovens é algo bastante comum, porém, alguns comportamentos, oriundo dela tem preocupando, tanto os pais quanto educadores, na busca de um melhor tipo de lazer e a formação social para os jovens, favorecendo os comportamentos socialmente aceitáveis na escola e na sociedade, evitando assim, condutas relacionadas à delinqüência. As atividades de diversão podem ser das mais diversas: desde a leitura, passeio com amigos, visitas familiares a jogos etc., estas destacam uma identificação com a função de descanso ou divertimento e até mesmo desenvolvimento da personalidade. Neste contexto, o cotidiano das pessoas pode proporcionar atividades capazes de construir hábitos, seja para o indivíduo sozinho ou um grupo, formando costumes de prazer ou aborrecimento, como também, de informação, envolvimento social e cultural. Contudo acompanhamos uma quantidade de reclamações divulgadas no dia a dia e que circulam entre os pais, as escolas e a mídia em geral sobre a intensidade da agressividade e comportamentos delinqüentes quando em ócio ou tempo livre mal empregado entre os jovens. Assim, este fenômeno tem recebido explicações das mais diversas variáveis que interessa aos estudiosos da ciência humana e social, principalmente, quando diz respeito aos fatores subjacentes a variação da violência que nem sempre acontece de maneira visivelmente explicável. Este fenômeno poderia ser encontrado como conduta anti-social a qual se refere à não conscientização das normas que devem ser respeitadas, ou seja, são condutas que incomodam, mas não causam necessariamente danos físicos as outras pessoas; são apenas travessuras dos jovens ou simplesmente a busca em romper com algumas leis sociais; bem como, a conduta delitiva, estas podem ser concebidas como merecedoras de punição, capazes de causar danos graves, morais e/ou físicos. Sendo assim, um estudo desenvolvido por Formiga (2005) com 710 sujeitos, de ambos os sexos e idade entre 15 e 21 anos, os quais responderam uma escala dos hábitos de lazer e sobre condutas anti-sociais e delitivas, observou-se que um tipo de habito de lazer hedonista – busca prazer individual e imediato – e o Lúdico – correspondente ao caráter de jogos, divertimentos mais instrumentais – foram capazes de predizer as condutas anti-sociais e delitivas; por outro lado, o tipo de hábito de lazer instrutivo – busca a formação intelectual e cultural – foi capaz de predizer negativamente essas condutas. Os resultados mostraram que, alguns tipos de lazer, que enfatizam a diversão podem provocar comportamentos capazes de romperem com as normas socialmente aceitáveis. Considerar o tipo de lazer na prevenção de comportamentos delinqüentes entre os jovens, fazendo com que esses organizem melhor seu tempo e o tipo de diversão poderá desenvolver fatores de proteção psicológica e social.